segunda-feira, 30 de março de 2009

XXY


XXY, de lucia penzo, um dos filmes na nossa filmografia passará esse mês no telecine cult:
14/04/2009 às 18h40
11/04/2009 às 22h00

ao ser perguntada sobre a relação entre o nome do filme, que caracteriza a síndrome de klinefelter e a personagem principal do filme (que não apresenta tal síndrome) lucia falou:
"não queria falar de um diagnóstico preciso. O título do filme é uma metáfora da intersexualidade em geral. O meu trabalho não é um documentário, mas uma história de ficção."

quinta-feira, 26 de março de 2009

intersexualidade

o último encontrinho foi sobre o texto da fausto-sterling dos cinco sexos. o sítio da fausto-sterling tá ali nos nossos links; e lá tem, pra quem tá interessad* em continuar esse debate que deu pano pra manga nas últimas aulas (sobre os limites da discussão natureza/cultura), uma série de textos bacanas. um texto bacana pra responder a pergunta ainda não respondida da michelli é o "is gender essential?" que fala um pouco dos usos da categoria gênero nos estados unidos, primeiramente pelo sexólogo jonh money que estudava intersexualidade e transexualidade e usava a palavra para falar do sexo que está na nossa cabeça. para ele existia o "sexo" como sexo físico/corporal e o "gênero" como sexo mental. isso na década de 50.

mais tarde, lá pela década de 70, as feministas passaram a usar o termo também (com ou sem consciência do seu uso por sexólog*s). mas ai, como pra monique wittig, o "sexo social" é entendido não como mental propriamente (se temos uma imagem de mental como algo que está mais pro físico, como reações físico-químicas num cérebro e não se temos ma imagem de mental como o que fica indecidivelmente entre natureza e cultura), mas como uma criação ideológica que se materializa nos corpos, que molda e toma forma corporalmente.

o gênero, em sentido amplo, está ligado a idéia de que não é nossa genitália, ou nosso cariótipo que define se somos homens ou mulheres. "homem" e "mulher" são gêneros, enquanto "macho" e "fêmea" são sexos. o pulo do gato é saber como passamos de sexo para gênero. tanto para sexólogos como john money, quanto para as feministas da década de 70 gênero era algo sobre socialização, sobre a emergência de um sujeito em sociedade.

tentamos de alguma forma, passar ao largo dessa noção de gênero, porque é uma noção complicada e que tem sofrido uma série de críticas. particularmente porque, ao instituir essa divisão entre o que é natural e o que é cultural efetiva-se uma reificação do natural, que passa sem ser questionado.

tentei fazer um laço entre a noção de wittig de sexo e a de fausto-sterling. sabendo que é um campo espinhoso, e justamente porque essa tensão entre o que poderíamos chamar de "biológico" e "político" já tinha aparecido com força na aula sobre wittig na discussão entre michelli e ludmila. pensei em colocar dois diagramas no quadro, um representando o conceito de sexo de wittig e um representando (isso foi tosco) um conceito de sexo “biológico” sob o nome da fausto-sterling; isso foi tosco porque, de fato, fausto-sterling está querendo propor uma naturo-culturalidade do sexo [naturo-cultura é um conceito que donna haraway desenvolve no seu manifestinho das espécies companheiras - companion species manifesto - para insistir que não há uma ruptura entre natureza e cultura e que o biológico é político ]. era isso que tentava sinalizar quando disse que a divisão entre as duas posições era tênue. não dá pra entender natureza como um conceito estanque, ou melhor, entender natureza substancialmente (ou seja, como aquilo que é o mais básico, substrato passivo e que permanece idêntico a si mesmo) é já coloca-la como um fundamento não passível de investigação. celia roberts, outra bióloga feminista, adverte que o perigo, para feministas, da rejeição da biologia (a ciência) como essencialista é que acaba por reafirmar a biologia dos corpos como algo incognoscível, para além do social, inacessível inclusive ao escrutínio e a crítica feminista.

acho que a "pegada" de fausto-sterling é bem próxima à de donna haraway: vamos levar a sério a idéia de que a biologia seja politicamente influente/informada. e ainda mais: vamos olhar para os dados que são apagados por uma visão interessada no geral e não no particular. vamos levar a sério a exceção; não porque ela confirme a regra, mas porque ela mostra que nós estabelecemos um critério para dizer o que conta e o que não conta.

fausto-sterling propõe mermes, fermes e hermes. mas o que ela se esquece é que na intersexualidade cada caso é praticamente único; e transforma-las em categorias é também instituir algum privilégio do geral...
as imagens que ilustram essa postagem são:
1- a lá de cima mostra a tranformação, num feto, de estruturas indiferenciadas sexualmente para uma genitália masculina / feminina; bem como os dutos e etc. acho ela bacana porque dá pra entender melhor e ver como algumas outras genitálias ficam no entre.
2- essa aqui embaixo são 4 diagraminhas e desenhos de 4 casos diferentes de pseudo-hrmafroditismo feminino; suponho que um dos dois primeiros diagramas represente uma configuração bem próxima a de emma

coloco, ainda, pra vocês o link do sítio da isna (intersex society of north america) lá existe um artigo sobre o caso que a gente começou a citar brenda/david ou ocmo também é chamado joan/john. http://www.isna.org/faq/reimer e de lá dá pra achar outros links de artigos sobre o caso. ah, tem outro texto na intersexualite. org sobre o caso brenda/david, em espanhol:

beijos e até terça

filmografia

oi gente,
no final do nosso programa tem uma filmografia básica. dá até pra gente procurar os títulos no imdb pra ver qual filme fica mais afim de resenhar. mas outras sugestões podem ser adicionadas. e dá pra escolher outros filmes pra resenhar. enfim. hoje recebi uma sugestão da vitória:

"Happy Together, do Wong Kar Wai
http://www.imdb.com/title/tt0118845/

The Accused, com a Jodie Foster
http://www.imdb.com/title/tt0094608/

O primeiro trata de um romance entre dois rapazes de Hong Kong, que decidem morar na Argentina por uns tempos. A fotografia é deslumbrante e o roteiro, no estilo nouvelle vague, é de uma rara sensibilidade.

O segundo trata do caso real de uma mulher violentada dentro de um bar diante de dezenas de outros homens, que assistiram a três outros violentarem a moça, um a um. A platéia não somente deixou de ajudá-la, mas também aplaudiu e estimulou o estupro."

ludimila também mandou sugestões:

Lésbicas – Vera (Sérgio Toledo, 1986). Uma menina luta para encontrar seu lugar num mundo cada vez mais complexo e hostil. Órfã, passa a adolescência num internato onde, aos poucos, começa a desenvolver uma personalidade masculina e a se impor às outras meninas. Aos dezoito anos, sai do internato e, com a ajuda de um professor, consegue arranjar emprego e começar a vida. No trabalho, conhece Clara e tenta se aproximar dela. As duas se tornam amigas e Vera radicaliza seu comportamento, tentando convencer Clara de que é um homem, vestindo-se e comportando-se como tal.

Meninas – Como nascem os anjos (Beto Brant, 1996). O bronco e submisso Maguila mata, sem querer, o chefe do tráfico do morro Dona Marta, no Rio de Janeiro. Perseguido pelos soldados do tráfico, é obrigado a fugir da favela com Branquinha, menina de 13 anos que, apesar da diferença de idade, diz ser mulher de Maguila. Na confusão, acabam levando Japa, outra criança, fiel amigo de Branquinha. No meio da fuga, o trio pára na porta da garagem de uma mansão no bairro da Joatinga, onde encontram William, um cidadão americano, saindo para o trabalho. Maguila pede para usar o banheiro, pois, segundo Branquinha, "ele foi tão bem educado pela mãe que não consegue urinar na rua".

Jovens – Nina (Heitor Dhalia – 2004). Ambientado na São Paulo de hoje, o filme narra a história de Nina, jovem pobre, que procura atabalhoadamente um meio de sobrevivência na sociedade desumana de hoje e só esbarra em adversidades. Mora num quarto alugado. A senhoria Eulália, velha decrépita e reencarnação da velha usurária morta por Raskólnikov em Crime e Castigo, humilha Nina a todo instante, viola sua correspondência, confisca-lhe um dinheiro que a mãe lhe enviara, tranca a geladeira a cadeado para impedir-lhe o acesso aos alimentos ali guardados, cada um com a etiqueta "Eulália", símbolo do poder de compra e do direito ao consumo e à humilhação do semelhante.

Negras - Quanto vale ou é por quilo (Sérgio Bianchi, 2005). Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.

Trabalhadoras urbanas – Garotas do ABC (Carlos Reichenbach, 2003). No ABC de São Paulo, região de fábricas têxteis e metalúrgicas, um grupo de operárias vive seu cotidiano de intenso trabalho, sonhos e ilusões. Entre elas, destaca-se Aurélia, operária negra, bela e atrevida, que adora homens fortes e musculosos. Ela namora Fábio, jovem enturmado em um grupo neonazista, liderado pelo jovem advogado Salesiano de Carvalho.

Trabalhadoras rurais - Cabra marcado para morrer (Eduardo Coutinho, 1964/84). Conta a saga da camponesa Elizabeth Teixeira. No início da década de sessenta, um líder camponês. João Pedro Teixeira, é assassinado por ordem dos latifundiários do Nordeste. As filmagens de sua vida, interpretada pelos próprios camponeses, foram interrompidas pelo golpe militar de 1964. Dezessete anos depois o Diretor retoma o projeto e procura a viúva Elizabeth Teixeira e seus dez filhos, dispersados pela onda de repressão que seguiu ao episódio do assassinato.

Trabalhadoras domésticas – Domésticas (Nando Olival e Fernando Meirelles, 2001). No meio da nossa sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um Brasil formado por pessoas que, apesar de morar dentro de sua casa e fazer parte de seu dia-a-dia, é como se não estivesse lá. Cinco das integrantes deste Brasil são mostradas em "Domésticas - O Filme": Cida, Roxane, Quitéria, Raimunda e Créo. Uma quer se casar, a outra é casada mas sonha com um marido melhor. Uma sonha em ser artista de novela e outra acredita que tem por missão na Terra servir a Deus e à sua patroa. Todas têm sonhos distintos mas vivem a mesma realidade: trabalhar com empregada doméstica.

Portadoras de deficiência - A pessoa é para o que nasce (Roberto Berliner, 2003). São irmãs. São três. São cegas. Unidas por esta peripécia incomum do destino, viveram toda sua vida cantando e tocando ganzá em troca de esmolas nas cidades e feiras do nordeste do Brasil. O filme acompanha os afazeres cotidianos destas mulheres e revela suas curiosas estratégias de sobrevivência, da qual participam parentes e vizinhos. Acompanha também, numa reviravolta inesperada, o efeito do cinema na vida destas mulheres, transformando-as em celebridades. Um filme em que diretor e personagens confrontam-se com os laços que surgem entre eles, revelando a sedução e os riscos do ofício de documentarista.

Mulheres na política - Eternamente Pagu (Norma Benguell, 1988). Fins dos anos vinte, Pagu ainda não tem vinte anos e já encanta os meios intelectuais avançados de São Paulo, da mesma forma que escandaliza os conservadores. É apresentada aos membros da ala radical do movimento modernista, liderada por Oswald de Andrade, brilhando entre estrelas não menos cintilantes, como a pintora Tarsila do Amaral. Pagu e Oswald se amam. Têm um filho, militam no Partido Comunista, fundam um jornal. Pagu vai à Argentina, onde encontra Luiz Carlos Prestes. Participa de uma greve em Santos e é presa pela primeira vez. Em seguida, parte numa viagem pelo mundo, deixando Oswald e o garoto e sempre convivendo com artistas e militantes de esquerda.

Mulheres encarceradas - O Cárcere e a rua (Liliana Sulzbach, 2005 - documentário). Cláudia, presidiária mais antiga e respeitada da Penitenciária Madre Pelletier, deve deixar o cárcere em breve. Assim como Betânia, que vai para o regime semi-aberto, e ao contrário de Daniela, que recém chegou na prisão e aguarda julgamento. Enquanto Daniela busca proteção na cadeia, Cláudia e Betânia vão enfrentar as incertezas de quem volta pra rua.

Portadoras do vírus HIV – Fate (de Cindy Magara – Uganda) - com Allie Mutaka. Foi lançado em finais de Julho, em Kampala, a capital, e está também em exibição nas cidades de Entebbe e Jinja. O filme conta a história de Kate Komuntale, uma sucedida executiva, de trinta e tal anos de idade, que tem tudo, menos marido e filhos. A mãe de Kate pede-lhe um neto e a pressão social acentua-se quando amigas e colegas casam. Quando o charmoso oficial da contra inteligência, Ken Bagonzo, entra na vida dela, Kate não pensa duas vezes. Ela gosta dele e ele gosta de crianças. O problema é que ele também gosta de dinheiro, mas o dela. Em pouco tempo, Kate, que fora uma profissional confiante, é dominada pelo abuso do seu marido e humilhada pela sua promiscuidade. Quando ela cai doente, descobre que tem HIV. A mensagem do filme é clara: a vida das mulheres não deve ser predeterminada pelas expectativas da sociedade - elas devem tomar as suas próprias decisões.

Profissionais do sexo - Anjos do Sol (Rudi Lagemann, 2006). Com uma qualidade ímpar, o longa-metragem narra a história de vida de uma menina de 12 anos que, após ser vendida pelo seu pai, é traficada para ser explorada sexualmente. Muitas histórias paralelas são mostradas num contexto de emoção e suspense. O elenco conta com a participação de Antonio Calloni, Chico Diaz, Darnele Glória, Bianca Comparato, Fernanda Carvalho, Otávio Augusto e Vera Holtz.
Indígenas - Índia, a filha do sol (Fábio Barreto, 1982). Em Goiás um cabo do Exército (Nuno Leal Maia) é encarregado de resolver determinadas irregularidades em um garimpo. Lá uma índia da região (Glória Pires) se apaixona por ele. No entanto, um trágico destino a aguarda, pois o cabo pretende ficar com várias pedras preciosas só para si.

Mulheres na terceira idade – O outro lado da rua (Marcos Bernstein, 2004). Regina, 65 anos de sinceridade excessiva e ironia incontida, vive em Copacabana com sua cachorrinha vira-lata. Como paliativo para a solidão, ela participa de um serviço da polícia, no qual aposentados denunciam pequenos delitos. Em uma noite de abandono, “fiscalizando” com seu binóculo o que acontece nos prédios do outro lado da rua, Regina presencia o que lhe parece ser um homem matando sua mulher com uma injeção letal. Chama a polícia, mas o óbito é dado como morte natural. Desmoralizada, Regina resolve provar que estava certa e acaba se envolvendo com o suposto assassino. Desse encontro tardio cheio de contradições, acontecido quando a maior parte das pessoas se contenta em esperar o tempo passar inexoravelmente, os dois irão reavaliar suas vidas de um modo que nunca poderiam imaginar.

Donas de casa – A Dona da História (Daniel Filho, 2005). Já aos 50 anos, mulher dialoga com sua versão aos 20 sobre os vários caminhos que sua vida poderia ter tomado se tivesse feito escolhas diferentes.

Migrantes - A Hora da estrela (Suzana Amaral, 1985). Macabéa, uma imigrante nordestina semi-analfabeta, trabalha como datilógrafa numa pequena firma e vive numa pensão miserável. Conhece casualmente o também nordestino Olímpico, operário metalúrgico, e os dois começam um casto e desajeitado namoro. Mas Glória, esperta colega de trabalho de Macabéa, rouba-lhe o namorado, seguindo o conselho de uma cartomante. Macabéa faz uma consulta à mesma cartomante, Madame Carlota, e esta prevê seu encontro com um homem rico, bonito e carinhoso.

E....


+*Donas de casa
-Desterro
*Mulheres na terceira idade
-Central do Brasil
*Indígenas
- Índia, filha do sol
*Profissionais do sexo
-Cidade baixa
- Bye Bye Brasil
*Mulheres na política
-Olga
*Trabalhadoras rurais
-Latitude Zero
*Trabalhadoras urbanas
- Estamira (Este é o nome da minha banda, inspirado neste filme maravilhosos!)
*Jovens
-Benjamin
-Lisbela e o prisioneiro
- Dois perdidos numa noite suja
*Meninas
- A ostra e o vento

e vitória mandou outras sugestões ainda:

4 luni, 3 saptamâni si 2 zile
http://www.imdb.com/title/tt1032846/

Sobre uma mulher que tenta ajudar sua amiga a fazer um aborto na Romênia dos anos 90. Filme tocante e muito premiado.

Baixio das bestas
http://www.imdb.com/title/tt0982849/

Filme do Cláudio Assis (Amarelo Manga) que retrata o caso de uma menina sexualmente explorada pelo próprio avô em uma cidadezinha do nordeste.

But I'm a Cheerleader
http://www.imdb.com/title/tt0179116/

Comédia sobre Uma líder de torcida lésbica enviada a um acampamento de reabilitação destinado a "curar" homossexuais.

Butterfly Kiss
http://www.imdb.com/title/tt0112604/

Romance conturbado entre duas mulheres, Eunice, uma mulher forte e extremamente cruel, e Miriam, que decide ajudá-la a se tornar uma pessoa melhor. Do mesmo diretor de "Jude".

Fucking Amal
http://www.imdb.com/title/tt0150662/

Relacionamento entre duas adolescentes suecas e a dificuldade que elas encontram para constatar a própria homossexualidade. Do diretor feminista Lukas Moodysson, o mesmo de "Lilja Forever"

terça-feira, 24 de março de 2009

ementa e textos

ementa do curso oferecido pelo Nedig, Ceam, Unb.

textos do programa:

introdução ao curso:
bell hooks- políticas feministas

unidade 1:
Críticas feministas à heterossexualidade

[nessa unidade quase tudo está em versão eletrônica - menos a audre lorde, mas acho que vou escaneá-la; seguem os links]

monique wittig- a categoria de sexo aula de 24/03.

anne fausto-sterling- os cinco sexos (versão traduzida) aula de 26/03
anne fausto-sterling- five sexes

audre lorde- uses of erotic: the erotic as power

audre lorde- man child

audre lorde- the transformation of silence into language and action

audre lorde- master's tools

adrienne rich - la heterossexualidad obligatoria y la existência lesbiana

monique wittig- o pensamento hetero

radical lesbians- mulheres que se identificam com mulheres

tania navarro swain- feminismo e lesbianismo

glória anzaldua- la consciencia de la mestiza

bem vind*s

esse é o blog da disciplina feminismos e teoria queer que está sendo oferecida pela primeira vez neste primeiro semestre de 2009 pelo núcleo de estudos de diversidade sexual e de gênero (Nedig). o blog foi criado pra suprir uma necessidade de espaço virtual para textos. a idéia é postar os textos aqui, com alguma antecedência. mas também pode servir como espaço pra troca de idéias, pra postarmos textos, relatos de aula e outros materiais (vídeos, zines, links para sites, quadrinhos, notícias, etc). também faz parte de uma vontade de sair fora do perímetro da academia, mesmo sabendo que a internet é um recurso usado por poucxs.

outra coisa é que na medida que formos juntando material, ele será disponibilizado aqui. =)

aproveito pra postar o objetivo do curso:

Através da aproximação e da contraposição de projetos feministas e o conjunto de reflexões que tem sido chamado de “teoria queer”, o objetivo desse (per)curso é discutir uma nova paisagem política e teórica a partir da emergência de problemas ligados à reivindicação de novas formas de erotismo, às discussões e lutas em torno da pornografia, às relações dos movimentos lesbianos com os projetos feministas, às desconfigurações, reconfigurações e invenções de novas identidades de gênero, aos rumos dos movimentos de liberação sexual e à questão da diferença sexual.