quinta-feira, 3 de setembro de 2009
mauro cabral
gente, na aula de hoje, sobre o texto da fausto-sterling falamos um pouco de um ativista intersexo argentino que é o mauro cabral.
eu fiquei de passar os links para textos dele. são, na verdade, duas entrevistas. uma em português que tá traduzida e upada no cmi outra em espanhol que saiu na revista pagu.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
filmografia básica
Milk – A voz da igualdade (Gus Vant Saint, 2008)
Lírios d’agua (Céline Sciamma, 2007)
XXY (Lucia Puenzo, 2007)
Laura, uma diva do babaduu!! (Mônica Siqueira, 2007)
Café da Manhã com Scot (Laurie Lynd, 2007)
Além do Desejo (Pernille Fischer Christensen, 2006)
Bombadeiras (Luis Carlos de Alencar, 2006)
As filhas do botânico (Sijie Dai, 2006)
20 centímetros (Ramón Salaza, 2005)
Adam & Steve (Craig Chester, 2005)
Transamérica (Duncan Tucker, 2005)
FAQs (Everett Lewis, 2005)
Má Educação (Pedro Almodovar, 2004)
Filhote (Miguel Albaladejo, 2004)
Mistérios da Carne (Gregg Araki, 2004)
Normal (Jane Anderson, 2003)
Beautiful Boxer (Ekachai Uekrongtham, 2003)
As Horas (Stephen Dalry, 2002)
Madame Satã (Karim Aïnouz, 2002)
Monólogos da Vagina (Eve Ensler, 2002)
Minha mãe gosta de mulheres (Daniela Fejerman e Inés París, 2002)
Hedwig - Rock, Amor e Traição (John Cameron Mitchell, 2001)
Assunto de meninas ( Léa Pool, 2001)
Desejo Proibido (Jane Anderson, Martha Coolidge, Anne Heche, 2000)
Tudo Sobre Minha Mãe (Pedro Amoldovar, 1999)
Aimée & Jaguar (Max Färberböck, 1999)
Meninos Não Choram (Kimberly Peirce, 1999)
Melhor que Chocolate (Anne Wheeler, 1999)
Amigas de Colégio (Lukas Moodysson, 1998)
Velvet Goldmine (Todd Haynes, 1998)
Minha Vida em Cor-de-Rosa (Alain Berliner, 1997)
Bent (Sean Mathia, 1997)
Basta um Dia (Vagner de Almeida, 1996)
A excêntrica família de Antonia (Marleen Gorris, 1995)
Priscilla, a Rainha do Deserto (Stephan Elliott, 1994)
Entre Elas (Nancy Meckler, 1994)
O Padre (Antonia Bird , 1994)
Orlando (Sally Potter, 1992)
Traídos Pelo Desejo (Neil Jordan, 1992)
Tomates Verdes Fritos (Jon Avnet , 1991)
A cor púrpura (Steven Spielberg, 1985)
female trouble (jonh waters, 1974)
mas algumas alunas sugeriram outros filmes veja aqui a lista de sugestões.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
falácia naturalista na câmara
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
caminhada lésbica de brasília
gente,
para fechar o mês da visibilidade lésbica (agosto) vai rolar agora, no sábado, uma caminhada lésbica de brasília
tá ai o informe:
5 PARADA - CAMINHADA LÉSBICA DE BRASÍLIA - "Paradas não conquistamos nada"
Hora: à partir das 14:30 hs
Local: Torre de TV até Praça Zumbi do Palmares - CONIC
Shows de encerramento: com as cantoras: Beatriz Aguida, Miclelle Lara, Electro Domestickis, BSB Girls, Kris Maciel e Ellen Oléria.
OBS: Levem seus instrumentos de barulho/musica para compor a Batucada Feminista!!!!
terça-feira, 25 de agosto de 2009
ementa e textos: semestre 2/2009
[para baixar clique no link que ele te levará a outra página- do 4shared- lá você poderá baixar]
ementa
unidade 1. a heterossexualidade como regime político
bell hooks- políticas feministas
tânia navarro swain- entre a vida e a morte, o sexo
johnathan katz- a genealogia de um conceito sexual
monique wittig-a categoria de sexo
monique wittig- o pensamento hetero
anne fausto-sterling- os cinco sexos
eve sedgwick- a epistemologia do armário
unidade2. os usos do erótico: feminismos lesbianos rompendo a ordem do sexo
alice walker- separando-se
audre lorde- os usos do erótico [em inglês- a versão em espanhol será disponibilizada na pasta]
tatiana dos santos- por um desejo torto como as árvores do cerrado
greta gaard- toward a queer ecofeminism
monique wittig- não se nasce mulher
radical lesbians- a mulher que se identifica com mulheres
terça-feira, 18 de agosto de 2009
segundo semetre de 2009
pela segunda vez é oferecida a disciplina feminismos e teoria queer, pelo nedig/ceam/unb e o blog servirá novamente de apoio. se vocês fuçarem as postagens antigas encontrarão textos, links, entrevistas e os próprios textos do curso anterior. divididos em unidades.
bem vindxs.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Museu peruando do travestismo
http://esquizotrans.wordpress.com
terça-feira, 19 de maio de 2009
Leonor Silvestri entrevista J. Butler em BsAs
Personalmente no tengo objeciones morales con respecto a la pornografía, del mismo modo que creo que el trabajo sexual es trabajo. Me gustaría que la pornografía tuviera mejores tramas, fuera más experimental. También me gustaría que la gente que trabaja en esa industria tuviera las mismas condiciones laborales que cualquier otro trabajador o trabajadora: protección legal, seguro médico, vacaciones, etc. Me opongo a la pornografía en la medida en la que me opondría a una fábrica que explote a sus empleados.
A entrevista está em esquizotrans.wordpress.com
quinta-feira, 14 de maio de 2009
beatriz preciado entrevistada por alejandro jodorowsky
terça-feira, 12 de maio de 2009
Queer e intersexo na manhã da unidade 3
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332007000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
quinta-feira, 7 de maio de 2009
unidade 3
beatriz preciado- multidões queer
anne fausto-sterling- cinco sexos, revisitado
eve sedgwick- a epistemologia do armário
laverne cox- se não sou uma mulher (disponível em inglês aqui)
riki wilchins- cap. 1- direitos das mulheres + cap2 direitos gays
riki wilchins cap.3- trangender's rights
segunda-feira, 4 de maio de 2009
calendária
sexta-feira, 24 de abril de 2009
segunda unidade
alice walker- uma carta dos tempos
alice walker- separando-se
o primeiro é bem na pegada da crítica a heterossexualidade, ou ao pensamento hetero, como uma força que coloniza nosso erotismo, ou melhor, nossa sensibilidade afetivo-sexual (porque o erótico, como nos ensinou audre lorde, é muito mais), o segundo introduz a questão do s&m que vai ser importante pra nossa unidade. que vai ter os textos:
gayle rubin- samois
audre lorde- s&m na comunidade lesbiana
gayle rubin- reflexionando sobre el sexo
os textos da sheila jeffreys- libertação gay e feminismo lésbico e do cristopher kendall- pornografia gay masculina – uma matéria de sexismo estão em um arquivo só. aqui!
terça-feira, 21 de abril de 2009
Notícias esquizotrans
esquizotrans.wordpress.com
tem uma coisa sobre o livro novo da Gabriela Leite.
Tem também algo sobre a Julia Serano:
A subversão da sexualidade é virótica demais para ser deixada nas mãos de mamutes, hipopótamos, partidos ou movimentos que escolheram seus inimigos.
etc.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
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terça-feira, 7 de abril de 2009
audre lorde- sendo uma feminista lésbica negra
não apenas completa os usos do erótico, mas dá uma pista de uma conexão entre adrienne rich e ela: a idéia da lesbiandade como identificação entre mulheres e emancipação erótica.
dá pra confrontar com essa resenha aqui.
segunda-feira, 30 de março de 2009
XXY
XXY, de lucia penzo, um dos filmes na nossa filmografia passará esse mês no telecine cult:
14/04/2009 às 18h40
11/04/2009 às 22h00
ao ser perguntada sobre a relação entre o nome do filme, que caracteriza a síndrome de klinefelter e a personagem principal do filme (que não apresenta tal síndrome) lucia falou:
"não queria falar de um diagnóstico preciso. O título do filme é uma metáfora da intersexualidade em geral. O meu trabalho não é um documentário, mas uma história de ficção."
quinta-feira, 26 de março de 2009
intersexualidade
mais tarde, lá pela década de 70, as feministas passaram a usar o termo também (com ou sem consciência do seu uso por sexólog*s). mas ai, como pra monique wittig, o "sexo social" é entendido não como mental propriamente (se temos uma imagem de mental como algo que está mais pro físico, como reações físico-químicas num cérebro e não se temos ma imagem de mental como o que fica indecidivelmente entre natureza e cultura), mas como uma criação ideológica que se materializa nos corpos, que molda e toma forma corporalmente.
o gênero, em sentido amplo, está ligado a idéia de que não é nossa genitália, ou nosso cariótipo que define se somos homens ou mulheres. "homem" e "mulher" são gêneros, enquanto "macho" e "fêmea" são sexos. o pulo do gato é saber como passamos de sexo para gênero. tanto para sexólogos como john money, quanto para as feministas da década de 70 gênero era algo sobre socialização, sobre a emergência de um sujeito em sociedade.
tentamos de alguma forma, passar ao largo dessa noção de gênero, porque é uma noção complicada e que tem sofrido uma série de críticas. particularmente porque, ao instituir essa divisão entre o que é natural e o que é cultural efetiva-se uma reificação do natural, que passa sem ser questionado.
tentei fazer um laço entre a noção de wittig de sexo e a de fausto-sterling. sabendo que é um campo espinhoso, e justamente porque essa tensão entre o que poderíamos chamar de "biológico" e "político" já tinha aparecido com força na aula sobre wittig na discussão entre michelli e ludmila. pensei em colocar dois diagramas no quadro, um representando o conceito de sexo de wittig e um representando (isso foi tosco) um conceito de sexo “biológico” sob o nome da fausto-sterling; isso foi tosco porque, de fato, fausto-sterling está querendo propor uma naturo-culturalidade do sexo [naturo-cultura é um conceito que donna haraway desenvolve no seu manifestinho das espécies companheiras - companion species manifesto - para insistir que não há uma ruptura entre natureza e cultura e que o biológico é político ]. era isso que tentava sinalizar quando disse que a divisão entre as duas posições era tênue. não dá pra entender natureza como um conceito estanque, ou melhor, entender natureza substancialmente (ou seja, como aquilo que é o mais básico, substrato passivo e que permanece idêntico a si mesmo) é já coloca-la como um fundamento não passível de investigação. celia roberts, outra bióloga feminista, adverte que o perigo, para feministas, da rejeição da biologia (a ciência) como essencialista é que acaba por reafirmar a biologia dos corpos como algo incognoscível, para além do social, inacessível inclusive ao escrutínio e a crítica feminista.
acho que a "pegada" de fausto-sterling é bem próxima à de donna haraway: vamos levar a sério a idéia de que a biologia seja politicamente influente/informada. e ainda mais: vamos olhar para os dados que são apagados por uma visão interessada no geral e não no particular. vamos levar a sério a exceção; não porque ela confirme a regra, mas porque ela mostra que nós estabelecemos um critério para dizer o que conta e o que não conta.
fausto-sterling propõe mermes, fermes e hermes. mas o que ela se esquece é que na intersexualidade cada caso é praticamente único; e transforma-las em categorias é também instituir algum privilégio do geral...
as imagens que ilustram essa postagem são:
1- a lá de cima mostra a tranformação, num feto, de estruturas indiferenciadas sexualmente para uma genitália masculina / feminina; bem como os dutos e etc. acho ela bacana porque dá pra entender melhor e ver como algumas outras genitálias ficam no entre.
2- essa aqui embaixo são 4 diagraminhas e desenhos de 4 casos diferentes de pseudo-hrmafroditismo feminino; suponho que um dos dois primeiros diagramas represente uma configuração bem próxima a de emma
coloco, ainda, pra vocês o link do sítio da isna (intersex society of north america) lá existe um artigo sobre o caso que a gente começou a citar brenda/david ou ocmo também é chamado joan/john. http://www.isna.org/faq/reimer e de lá dá pra achar outros links de artigos sobre o caso. ah, tem outro texto na intersexualite. org sobre o caso brenda/david, em espanhol:
beijos e até terça